MULHER

Transtorno do Interesse | Excitação Sexual Feminina

Em algumas mulheres, o transtorno do interesse/excitação sexual poderá ser expresso como falta de interesse pela atividade sexual, ausência de pensamentos eróticos ou sexuais e relutância em iniciar a atividade sexual e em responder aos convites sexuais do parceiro. Em outras mulheres, as características principais podem ser a incapacidade para ficar sexualmente excitada e para responder aos estímulos sexuais com desejo e a ausência correspondente de sinais de excitação sexual física. O diagnóstico de transtorno do interesse/excitação sexual feminino exige uma duração mínima dos sintomas de aproximadamente seis meses, refletindo o fato de que os sintomas devem ser um problema persistente. Fatores psicológicos como ansiedade, estresse e depressão, assim como fatores de ordem relacional como a falta de estimulação adequada do/a parceiro/a e deficiente comunicação, são alguns dos fatores que também podem contribuir para esta dificuldade.

Transtorno do Orgasmo Feminino

O transtorno do orgasmo feminino se caracteriza pela dificuldade de atingir o orgasmo e/ou pela intensidade muito reduzida das sensações orgásmicas .  Para o diagnóstico de transtorno do orgasmo feminino, os sintomas devem ser experimentados em quase todas ou em todas as ocasiões (aproximadamente 75 a 100%) de atividade sexual e devem ter duração mínima de aproximadamente seis meses, apresentando sofrimento clinicamente significativo para a paciente. 

Transtorno da Dor Gênito-Pélvica | Penetração

Transtorno da dor gênito-pélvica/penetração refere-se a quatro dimensões de sintomas  comuns:

Considerando que uma dificuldade relevante em qualquer uma dessas dimensões de sintomas costuma ser suficiente para provocar sofrimento clinicamente significativo. Medo ou ansiedade intensa de ter dor vulvovaginal ou pélvica em antecipação a, durante ou como resultado de penetração vaginal  é um relato comum de mulheres que sentem dor regularmente durante a relação sexual. Em outros casos, esse medo perturbador não parece ter uma relação íntima com a experiência de dor, mas leva a uma atitude de evitação da relação e da penetração vaginal. A tensão ou contração acentuada dos músculos do assoalho pélvico durante tentativas de penetração vaginal pode variar de espasmo semelhante a um reflexo do assoalho pélvico em resposta às tentativas de penetração vaginal a proteção muscular “normal/voluntária” em resposta à experiência de dor antecipada.